Sento-me no mesmo sítio de sempre
onde nos encontravamos todas as tardes
mesmo sabendo que não vens
mesmo sabendo que a espera é inútil.

Os bancos de jardim eram o nosso trono
e árvores os nossos confidentes
viviamos em utopia
rodopiando e repetindo "para sempre".
Deveriamos ter percebido que toda a utopia residia nisso mesmo, "para sempre".

3 comentários:

manel joão disse...

mariana, esse texto esta fabuloso, beijinhos

manel joão disse...

depois diz qualquer coisa, tabm? bj ;)

Leonor Neto disse...

Adorei a melancolia presente em cada palavra.
Beijinhos